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Fernanda Kato de Lana: Contabilista, Bacharel em Ciências Contábeis, 26 anos de experiência profissional, com escritório de Contabilidade em São Bernardo do Campo, nascida em Diadema; trabalho ativo em ações sociais do ABC: entidades, associações e grupos.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Nem crise reduz papelada para um estrangeiro abrir uma empresa

As dificuldades econômicas em tempos de crise em nada reduziram a burocracia no Brasil para um estrangeiro abrir uma empresa. Pior que aqui, só em Angola, no Haiti e na vizinha Venezuela, de Hugo Chávez.

O ranking traz o Brasil como o quarto país mais difícil para estrangeiros abrirem subsidiária, de acordo com levantamento do Banco Mundial (Bird) feito com 87 países. Em território nacional, uma empresa estrangeira demora, ante os trâmites burocráticos exigidos, quase meio ano para que possa começar a operar. Ou seja, as companhias estrangeiras necessitam de 166 dias para iniciar operações no Brasil, três vezes mais que a média mundial.

Até Ruanda, na África, nos ultrapassa de longe nesse quesito, junto com o Canadá; no país africano é necessário menos de uma semana para a abertura de subsidiária.

A dificuldade de uma empresa abrir subsidiária é um dos itens pesquisados pelo Bird ao avaliar as condições de um país para receber investimento estrangeiro direto, setor que se recupera neste ano após cair 40% em 2009.

"O investimento estrangeiro direto é crítico para o desenvolvimento de um país porque é uma injeção de capital novo e mais comprometido, introduz tecnologias e estilos de gerenciamento, ajuda a criar empregos e estimula a competição para baixar os preços e melhorar o acesso da população a bens e serviços", diz o documento do Bird.

No índice geral de facilidade de estrangeiros iniciarem a operação em um país (que leva em conta oito fatores, como a exigência de capital mínimo), o Brasil também fica na metade de baixo da tabela, em 57º lugar.

Todos os integrantes do grupo chamado de BRIC, formado ainda por Rússia, Índia e China, tiveram avaliação melhor que a brasileira.

Na semana passada, o Banco Central reduziu a sua previsão de entrada de investimento estrangeiro neste ano no Brasil, de US$ 45 bilhões para US$ 38 bilhões, devido à crise na Europa. O resultado, se confirmado, será superior ao do ano passado, quando entraram US$ 26 bilhões no País, mas abaixo do recorde de US$ 45 bilhões de 2008.

Fonte: Jornal DCI

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