Todos os dias crises, circunstâncias adversas e dificuldades acontecem no meio corporativo. Neste universo, situações difíceis representam sérios e graves riscos que podem comprometer o sucesso dos negócios. Para tanto, os gestores e líderes precisam definir as dificuldades e resolvê-las tomando decisões apropriadas a cada caso. Um problema bem diagnosticado é meio caminho andado.
Existem dois tipos de decisões: as reativas e as proativas. A primeira são aquelas tomadas como reação diante de uma dificuldade que surge repentinamente, exige providências imediatas e são, na maioria dos casos, decorrentes da falta de planejamento adotado previamente. O segundo tipo diz respeito a uma ação prévia, resultante de um planejamento e ação preventiva, antecipando-se ao aparecimento de um obstáculo, com economia de tempo, esforço e dinheiro. "Quanto mais decisões proativas um executivo tomar, menos ações reativas são necessárias, já que a situação estará sanada antes que o problema desponte. Empresários, executivos, gerentes e supervisores eficazes, concentram-se nas atitudes proativas, pois sabem que nelas reside o sucesso do seu negócio".
Os indicativos de que algo errado está acontecendo é um alerta a respeito da existência de um problema. Para isto, algumas perguntas que ajudarão a diagnosticar o motivo: é preciso saber o que é; onde ele ocorre; quem está envolvido; desde quando ele ocorre e quanto está custando para a empresa. Com o diagnóstico prévio, é preciso gerar soluções para combatê-lo. Devido à amplitude e complexidade das situações difíceis é necessário criar e sugerir alternativas.
Num mundo que gira em torno da economia, nada mais coerente do que planejar e analisar o custo benefício das alternativas que serão usadas para resolver o problema. Raramente, existe uma única maneira de solucionar uma dificuldade enfrentada nos negócios e, quanto mais complexa ela for, mais alternativas devem ser geradas para possibilitar a melhor decisão. "É fundamental examinar cada uma delas, aprovar e avaliar os profissionais envolvidos, o capital e o tempo".
Para que a decisão tenha ainda maior grau de acerto e eficácia, muitas vezes é conveniente consultar um especialista sobre o assunto ou perguntar aos colegas de trabalho que conhecem e dominam a matéria. "A sugestão dessas pessoas irá ajudar a clarear o problema e auxiliar na tomada da atitude apropriada, porém, a determinação final é do profissional ligado diretamente a ele. Lembre-se: não abdique nem delegue essa prerrogativa a ninguém".
*sociólogo e gestor de organizações e desenvolvimento gerencial, Ernesto Artur Berg
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