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Fernanda Kato de Lana: Contabilista, Bacharel em Ciências Contábeis, 26 anos de experiência profissional, com escritório de Contabilidade em São Bernardo do Campo, nascida em Diadema; trabalho ativo em ações sociais do ABC: entidades, associações e grupos.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Assédio no ambiente de trabalho - Como agir


O assédio tem sido cada vez mais frequente no ambiente de trabalho. Porém, a situação se torna ainda mais delicada  quando a atitude parte do superior. Nas relações humanas o respeito mútuo deve prevalecer independente da hierarquia. Em alguns casos, no local de trabalho esse respeito com o próximo é ignorado, ferindo a honra e a dignidade, levando a vítima ao sofrimento.

No meio profissional existem dois tipos de  assédio: o sexual, quando o superior abusa da sua autoridade e confiança, inerentes ao cargo, para ter vantagens sexuais, e o moral, que consiste em uma perseguição constante, sádica e humilhante executada por alguém que tem a intenção de afastar a vítima do trabalho.

O assédio, tanto moral quanto sexual, pode acarretar danos à integridade física, psíquica e moral das vítimas, por isso, quanto mais cedo o profissional decidir pôr um fim à situação menos prejuízos implicará para a sua vida. Se a situação ainda não tomou proporções incontroláveis,  existem algumas atitudes que devem  ser tomadas para solucionar o problema.

Muitos profissionais temem adotar uma atitude com receio de demissão. Sendo assim, se sentem intimidados, acomodando-se com o assédio e continuam sofrendo. A vítima precisa enfrentar a situação, mas é preciso ter jogo de cintura e sempre deixar claro que se sente incomodado com o assédio, seja moral ou sexual. "Não adianta fugir, é preciso enfrentar o problema e buscar uma solução". Uma boa saída para o assediado é deixar claro os seus objetivos, enfatizando sempre o lado profissional da relação. "Isso deve ser feito de forma educada e sutil para evitar constrangimentos de ambas as partes".

O superior que passa dos limites na relação com o empregado está sujeito a consequências graves, como por exemplo, um processo judicial. Quando o profissional se sente prejudicado com os assédios constantes, normalmente pede demissão e recorre à Justiça. Casos como esse, podem gerar ações por danos morais e até penal, com possibilidade de pagamento de indenização. A vítima também pode alegar demissão por justa causa.

É sempre bom esclarecer a situação. "Verifique se os assédios não passam de mal-entendidos. Para sanar a dúvida, antes de tomar qualquer atitude radical,  sente e converse, reservadamente, com seu superior, para esclarecer o ocorrido. Se essa atitude não for suficiente, procure o departamento de Recursos Humanos e explique a situação, pedindo que as medidas cabíveis sejam tomadas".

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